A ayahuasca é uma bebida ancestral produzida e consumida por povos indígenas a partir da combinação de duas plantas amazônicas, banisteriopsis caapi (cipó mariri) e psychotria viridis (chacrona). Seu uso se difundiu pelo ocidente chegando aos grandes centros urbanos em meados do século passado, principalmente através de igrejas ayahuasqueiras.
Mas nossa proposta de uso da bebida NÃO ESTÁ LIGADA A QUALQUER IGREJA OU PROPOSTA QUE VENHA DELAS. Ao contrário, o que propomos é um contexto alternativo as instituições ayahuasqueiras oficiais, visando um ambiente mais livre e recreativo. Nossa visão da ayahusaca também é diferente da convencional, que acredita e a usa como bebida sagrada ligada a uma entidade (ou entidades) divina e religiosa. Podemos usá-la como bebida sagrada, mas os deuses ligados a ela somos cada um de nós.
Também não reduzimos a ayahuasca a uma bebida meramente psicoativa ou alucinógena como argumenta a ciência, mas sim como um soma-ativo (ou somativo), em alusão ao seu potencial somático. Ela não altera apenas o cérebro, ou a mente, ou a psiquê, ela altera o soma, a totalidade do ser, corpo, mente e tudo relacionado a ele.
Lucas Salazar
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